sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bragança: Bispo convida católicos a contribuírem para pagamento de dívidas das obras da Catedral

Foto de Carla A. Gonçalves

Bragança, 15 fev 2013 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda anunciou que a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, vai destinar-se ao pagamento das dívidas da construção da Catedral bragantina.
“A Diocese deve ainda tantos milhares de euros das obras da igreja catedral, conforme podem acompanhar pelo ‘Mensageiro de Bragança’. Este é um problema que temos de ser capazes de resolver juntos, com responsabilidade, coragem e confiança”, assinala D. José Cordeiro, a respeito do edifício que foi dedicado a 7 de outubro de 2001.
O prelado admite que “há ainda muito para pagar e ainda muito para fazer”, determinando que a recolha dos donativos dos fiéis será realizada “em todas as celebrações litúrgicas do Domingo de Ramos” ou noutro dia mais indicado, a juízo dos párocos.
“Agradeço às muitas pessoas e instituições que já deram e conto com a preciosa ajuda daqueles que têm a possibilidade de fazer as suas renúncias para darem um contributo”, escreve D. José Cordeiro, num texto divulgado na página da diocese na internet.
O bispo de Bragança-Miranda afirma que o tempo da Quaresma deve ser dedicado à “escuta da Palavra” oração, esmola, jejum e “sobriedade no quotidiano”, acrescentando que os católicos são chamados “à caridade do coração e a um maior sentido de pertença à fé da Igreja”.
“Como pedras vivas da catedral invisível, somos também convidados a ter uma pedra na catedral visível, sinal de uma comunhão que atravessa gerações, mesmo com as que nos precederam na fé, e com aquelas a quem deixarmos este legado, testemunho da nossa peregrinação terrena. Pedimos, por isso, aos católicos da Diocese para contribuírem generosamente”, assinala.
A Quaresma é um período de 40 dias, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas, em que os católicos são chamados a práticas penitenciais de jejum, oração e esmola para preparar a Páscoa, que assinala a ressurreição de Jesus.

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