domingo, 27 de janeiro de 2013

Liturgia: apontamentos e resumos


Liturgia, a primeira escola de fé
Carta Pastoral por ocasião do Ano da Fé, D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda

A Liturgia é a primeira e grande escola permanente da fé e da vida espiritual porque aí a Igreja celebra sempre o mesmo e único mistério de Cristo. Trata-se de uma ciência e uma arte de tornar os ritos e as orações profundamente comunicativos.
A Constituição Sacrosantum Concilum (SC) dá especial atenção à Sagrada Liturgia. Mas o que se entende por Liturgia? É a ação da Igreja em que se torna presente Cristo, a ação salvífica de Cristo na Igreja. Assim, o centro da Liturgia é a Páscoa de Cristo, o mistério de Cristo como história da Salvação. A Liturgia é a fonte pura e perene de água viva da qual cada pessoa sedenta pode haurir gratuitamente o dom de Deus (cf. Jo 4,19).
A Constituição sobre a Sagrada Liturgia salienta que através da Liturgia e mediante o conjunto de sinais visíveis e eficazes do culto da Igreja se exercita a obra sacerdotal de Cristo, ou seja, a santificação do homem e a glorificação de Deus.
Podemos afirmar que a Liturgia representa a fonte e ponto culminante da ação da Igreja. Usando a imagem descrita pelo Papa João XXIII podemos dizer que a Liturgia é como a fonte da aldeia à qual todas as gerações vêm beber a água sempre viva e fresca. É também ponto culminante porque toda a atividade da Igreja tende para a comunhão de vida com Cristo. É na Liturgia que a Igreja se manifesta e comunica aos fiéis a obra da Salvação, realizada por Cristo de uma vez para sempre.
A Liturgia é a Igreja em oração. Ao celebrar o culto divino, a Igreja exprime aquilo que é: una, santa, católica e apostólica. É a fé celebrada nos momentos mais sagrados, é a Bíblia rezada, a espiritualidade da Igreja atuada e o vértice e fonte de toda a ação pastoral da Igreja.

1.      Constituição sobre a Sagrada Liturgia
Sacrosantum Concilium diz-nos que a Liturgia é a atualização da história da salvação e a sua celebração permanente. A dimensão histórica expressa-se no anúncio profético do Antigo Testamento e no acontecimento real do Novo Testamento. O Hodie litúrgico atualiza o passado e antecipa o futuro. Procura-se passar do memorial (anamnésis) à invocação a Deus para que envie o Seu Espírito (epiclésis). O Hodie litúrgico refere-se ao eterno Hoje da Liturgia em que se torna presente o único e o mesmo mistério de Cristo.
Celebra-se a obra da redenção, ou seja, o plano histórico-salvífico realizado pelo Pai, em Cristo, por obra do Espírito Santo em benefício dos fiéis incorporados na Igreja. O mistério continuamente celebrado é uma celebração sacrificial e memorial que se atualiza e opera na obra redentora. Os grandes fundamentos teológico-litúrgicos saídos da Sacrosantum Concilum são:

1.1.O exercício do sacerdócio de Cristo

Quem preside à Liturgia é Jesus Cristo. Aquele que preside, preside na pessoa de Jesus Cristo pelo ministério que lhe foi atribuído pelas mãos da Igreja, é mandatado pela Igreja em nome de Deus – mandato apostólico proveniente do sucessor de Pedro; age por ação do Espirito Santo.

1.2.Liturgia como vértice e fonte da vida cristã;

1.3.A participação plena, consciente e ativa;

A participação é um direito e um dever, pertence ao caráter batismal. O participar significa transcender e ultrapassar o âmbito semântico-ritualista para penetrar no coração da ação litúrgica. Os participantes são os fiéis, que se tornam atores e ministros da própria celebração. Participa-se quando as pessoas estão envolvidas e interagem entre elas diante do ministério das três pessoas da Santíssima Trindade.

1.4.A epifania da Igreja

A Liturgia é a Igreja em oração e as ações litúrgicas o sacramento de unidade, isto é, o Povo santo reunido e ordenado sob a direção dos bispos

1.5.A unidade substancial e a adaptação litúrgica às culturas

A Igreja é comunhão, unindo diversidade e unidade, pelo que tem de assumir tudo o que é de positivo que se encontra em todas as culturas.

1.6.A sã tradição e o progresso legítimo

A Liturgia compõe-se de uma dupla realidade: uma invisível, imutável e eterna; outra humana, visível e suscetível de modificação. Assim, o que se pretende é uma renovação (progresso) na linha de uma sempre viva Tradição (transmissão contínua da fé) que consinta um desenvolvimento orgânico.
O invisível, imutável e eterno, a celebração do mistério salvífico de Cristo, é expresso na Liturgia por sinais, símbolos e ritos, remetendo sempre para elementos naturais. Os símbolos remetem para o restabelecimento da unidade de algo já existe. A Igreja identifica-se pelo símbolo apostólico – Credo.
Os sinais realizam o que simbolizam, remete para o invisível. Os sinais da Igreja são os sacramentos.
Os ritos são formas importantes de símbolos religiosos que remetem para uma vivência particular e organizada de forma comunitária.
A Liturgia é um rito repetido várias vezes. Na ritualidade cristã há algo que é constante: Cristo é o seu fundamento. Não deve ser improvisada.

1.7.A língua

A questão da língua relaciona-se com o valor pastoral e didático da Liturgia, no sentido de favorecer a participação ativa e consciente dos fiéis na Liturgia.

1.8.A presença da Palavra de Deus

Não existe nenhuma ação litúrgica sem a Palavra, pois o que se lê na Escritura é o mesmo que se realiza na Liturgia. A Bíblia é o elemento essencial da Liturgia, dado que a Liturgia é a Bíblia transformada em palavra proclamada e em palavra rezada e atualizada. Desde os inícios da Igreja que a leitura das Escrituras é parte integrante da Liturgia.

1.9.A formação litúrgica

A formação litúrgica está intimamente ligada à participação ativa dos fiéis, pois trata-se de uma verdadeira pastoral no sentido de educar à participação, de ser uma ciência e uma arte de tornar os sinais da Liturgia profundamente comunicativos e de ser um momento de reflexão sistemática sobre a atividade litúrgica da Igreja.
1.10.        O canto e a arte sacra

O canto e a música desempenham a função de sinais e devem expressar a beleza da oração, a participação unanime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. O valor artístico deve servir como alimento da fé e da piedade dos homens de hoje, pelo que devem primar pela nobre simplicidade e pela beleza.

Liturgia – primeira escola de fé

A Liturgia realiza uma aprendizagem da fé, não apenas racionalmente, mas pelos sentidos, pois é um mistério que se escuta, vê, toca, saboreia e cheira. A Liturgia deve, por isso, ser séria, bela, simples, experiência do mistério e narração da perene aliança de Deus com os homens; equilíbrio entre a Palavra e o Sacramento – equilíbrio entre a palavra, o canto, o silêncio e o rito.

A Liturgia vive dos Sacramentos, estes celebram a ação salvífica de Cristo na Igreja nascida da Páscoa. O centro da celebração dos sacramentos é o Mistério da Páscoa de Cristo.

Sacramento é um sinal percetível pelos sentidos, é uma ação significativa feita de palavras e gestos que realiza o que significa. São sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dada a vida divina. Os ritos visíveis com os quais são celebrados os sacramentos, significam e realizam as graças próprias de cada sacramento e dão fruto naqueles que os recebem.

A Igreja age nos sacramentos como uma comunidade sacerdotal, organicamente estruturada:
  • ·         Pelo Batismo e pela Confirmação, o povo sacerdotal torna-se apto a celebrar a Liturgia;
  • ·         Pela Eucaristia, pela participação no sacrifício Eucarístico de Cristo, fonte e centro de toda a vida cristã, os cristãos oferecem o sacrifício divino e a si mesmos com Ele
  • ·         Pela Penitência obtêm a misericórdia de Deus e o perdão das ofensas;
  • ·         Pela Unção dos Doentes e a oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda dos doentes ao Senhor;
  • ·         Pela Ordem certos fiéis ficam instituídos em nome de Cristo para apascentar a Igreja com a palavra e graça de Deus; Pelo Matrimónio, os cônjuges cristãos auxiliam-se mutuamente para a santidade.

A Liturgia dos sacramentos é composta de sinais e de símbolos do mundo dos homens, conferindo-lhes a dignidade de sinais de graça. Em cada celebração sacramental realiza-se o encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo, que se processa através de ações e de palavras “por ritos e orações”. No sacramento a Verbo torna-se visível. A instituição dos sacramentos deve entender-se como uma ação de Cristo que realiza a salvação. O evento pascal é o momento histórico da salvação, no qual Deus por Cristo institui o mistério pascal. Em Cristo cumpre-se verdadeiramente a Páscoa.
O Catecismo da Igreja Católica divide os sacramentos em três grandes blocos:
  •      Sacramentos de Iniciação Cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia);
  • Sacramentos de Cura (Reconciliação e Unção dos Doentes)
  • 3     Sacramentos ao Serviço da Comunhão (Ordem e Matrimónio)

Esta ordem segue a vida dos cristãos, na analogia de fases e momentos mais importantes – nascimento e crescimento, cura e missão à vida da fé dos cristãos.
É sempre Cristo quem batiza, quem casa, quem perdoa, é sempre Cristo o liturgo primeiro de todos os sacramentos – uma coisa é o que vedes, outra é o que tendes de ver, o invisível, Cristo.
Os sacramentais são sinais sagrados que significam realidades, sobretudo de ordem espiritual, e se obtêm pela oração da Igreja. De entre todos os sacramentais assumem particular relevância a celebração das bênçãos e exéquias.

A Igreja em Oração

A Igreja é o sujeito da Liturgia. A oração da Igreja é sempre um dom de Deus e é realizada pela comunidade cristã, reunida aqui e agora. O fundamento teológico da oração é a presença de Cristo em nós, o objeto e sujeito da oração litúrgica é Cristo.
Jesus Cristo deixou-nos um mandamento- “Orai sem cessar”, “vigiai e orai”; um documento – o Pai Nosso; e um exemplo – a Sua vida.
A oração litúrgica é a participação na oração de Cristo dirigida ao Pai no Espirito Santo. Rezar é uma arte.
“Senhor, estou aqui diante de Ti, à espera de nada” (oração Taizé)
Devemos rezar em Deus.
Na oração, o silêncio reveste-se de particular importância, é parte integrante da celebração litúrgica. No ritmo da celebração é necessário o recolhimento, a interiorização e a oração interior. Juntamente com a palavra e o canto, o silêncio é outra das grandes dimensões simbólicas da Liturgia. O cristão é convidado a passar à espiritualidade do silêncio como dimensão contemplativa da vida.
A Igreja reconhece na Liturgia a fonte de oração.
São Bento organizou a Liturgia das Horas para celebrar o Mistério de Cristo na vida quotidiana, designa a oração pública e comunitária.
A Liturgia das Horas tem a característica de santificar o curso do dia e da noite, por isso, está intimamente ligada ao ritmo do tempo, porque a própria Liturgia se insere no tempo e celebra o tempo da salvação.

Espiritualidade Litúrgica

A vida cristã requer sempre uma vida espiritual que não pode existir sem a Liturgia. A Liturgia celebra Jesus Cristo, o mistério da fé. Não é um rito, é um atos – lugar apropriado, específico, lugar de vida, primeira escola de fé. A espiritualidade não se ensina, aprende-se e experimenta-se. À pergunta dos discípulos –“onde moras?”, Jesus responde, “vinde e vede”; é um convite permanente para a comunicação plena e o seguimento definitivo de Cristo.
A vida espiritual cristã é a união do homem com Deus. O Pai é a fonte e o fim da Liturgia. Cristo significa e realiza na Liturgia o Seu mistério pascal e age pelos sacramentos. A missão do Espirito Santo na Liturgia é preparar para o encontro com Cristo e tornar presente a obra salvífica de Cristo pelo dom da comunhão da Igreja orante.

Ano Litúrgico

O ano é tido como a unidade mais longa do tempo e dos homens, seguindo o ritmo cíclico da terra à volta do sol. Partindo do dia de Páscoa como fonte de luz, o Ano Litúrgico não é um calendário de festas, mas o desenrolar dos diferentes aspetos do único mistério de Cristo. No seu conjunto, o Ano Litúrgico é imagem e sinal sacramental do plano eterno de salvação, que inclui o mistério de Cristo.
Com o tempo do Advento e da manifestação do Senhor inaugura-se o novo Ano Litúrgico. Segundo os livros litúrgicos da Liturgia romana, o Ano Litúrgico começa no primeiro domingo do Advento e termina no sábado posterior à solenidade de Cristo Rei do universo.
Esta noção desenvolveu-se lentamente como um todo, em torno de dois eixos fundamentais: a Páscoa e a sua preparação (Quaresma); e a partir do século IV, o Natal e a sua preparação (Advento), tendo ainda em conta os grandes ciclos cósmicos (lunar e solar).
O Ano Litúrgico integra em cada semana o dia do Senhor  - o Domingo, e, anualmente, a solenidade da Páscoa e as restantes festas.
Nos diversos tempos do ritmo anual da Liturgia, a Igreja recorda todo o mistério de Cristo, venera a Virgem Maria e comemora os mártires e os santos. A Liturgia não celebra temas, celebra sempre Cristo e as diversas dimensões da vida de Jesus e da Igreja.
A coordenada tempo é a categoria dentro da qual se opera a salvação. Deus entrou no tempo e bafejou-o de eternidade; não é uma noção nem se entende em termos de cronologia, mas antes como manifestação do tempo propício dos eventos salvíficos que ritmam a existência temporal.
O que aconteceu de uma vez para sempre na vida histórica de Jesus, torna-se sacramentalmente presente à Sua Igreja cada vez que se cumpre o imperativo evangélico – “Fazei isto em memória de Mim”.
Ao longo do Ano Litúrgico proclama-se Cristo como toda a amplitude do mistério pascal, por meio do anúncio da Palavra, da celebração ritual-sacramental em determinados dias e tempos de festa, especialmente ao Domingo, que é o fundamento e centro de todo o Ano Litúrgico e dia de festa primordial.
O Ano Litúrgico celebra o mistério de Deus em Cristo, porquanto está radicado sobre aquela série de eventos mediante os quais Deus entrou na história e na vida do homem.

O Domingo

O Domingo celebra-se desde as origens do Cristianismo como acontecimento originário e distintivo. Os testemunhos mais antigos são os textos neotestamentários dos Atos dos Apóstolos e apresentam a celebração do Domingo, dia do Senhor, ligada ao acontecimento da Páscoa. Este dia era o primeiro da semana hebraica no qual os cristãos se reuniam para a fração do pão. O Domingo é o fundamento e o centro de todo o Ano Litúrgico, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis, festa porque é uma celebração comemorativa dos acontecimentos realizados por Deus em favor do homem na história.
Todo o Ano Litúrgico decorre em terno de um único mistério, o da morte e Ressurreição de Cristo, no qual a Igreja vive continuamente.
O Domingo carateriza-se sobretudo pela celebração da Eucaristia, na qual a família de Deus, reunida para escutar a palavra da salvação e participar no pão da vida, celebra o memorial do Senhor ressuscitado, na esperança do domingo que não tem ocaso. No entanto, se não for possível a participação na celebração eucarística por falta de ministro sagrado ou por outra causa grave, recomenda-se que os fiéis tomem parte na Liturgia da Palavra ou consagrem tempo conveniente à oração pessoal ou em família ou em grupos de família, conforme a oportunidade, (Código do Direito Canónico).
Ministérios na Liturgia
Os vários ministérios operantes no interior da celebração, para o bem do povo de Deus, não são funções de poder mas de diaconia que deriva do sacerdócio de Cristo. A regra de ouro é “fazer tudo e só o que é da sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas” (Sacrosantum Concilium).
Podemos distinguir: ministérios ordenados e ministérios instituídos. Há ainda os ministérios não instituídos, que são as inumeráveis formas espontâneas de serviço, de culto, de catequese, de caridade, com os quais a Igreja é rica em virtude e dom do Espírito Santo.
Ministérios ordenados: são um serviço permanente dentro do sacramento da Ordem e são os bispos, os presbíteros e os diáconos. Tratando-se dos Apóstolos e dos seus sucessores, constituem a hierarquia eclesial.
Ministérios instituídos: são serviços eclesiais que a Igreja confere com um rito próprio, na base de atitudes, da preparação e do testemunho cristão, aos fiéis para assumirem funções especiais na comunidade; como o leitor e acólito para o serviço da Palavra, da Eucaristia e dos Sacramentos.
O leitor proclama a Palavra de Deus, a sua presença e o seu ministério são a resposta da Igreja ao mandato recebido: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a todas as criaturas”, Mc 16,15.
O acólito resume em si grande parte das funções que realizava o subdiácono e que pertencem ao ministro extraordinário da comunhão.

Homilia

A homilia é parte integrante da celebração, faz com que a Palavra proclamada se atualize.
“Se pregando o que não fazem, os oradores são úteis a um grande número, sê-lo-iam muito mais se fizessem o que dizem”, Santo Agostinho.

Lectio Divina

A leitura orante da Bíblia torna a Palavra de Deus percetível à fé através do sinal de palavras e gestos humanos.

O Lugar de Celebração

O Cristianismo tem casas dedicadas em que a Igreja se realiza como tal: assembleia santa convocada por Deus para a celebração da Aliança mediante a palavra e o sacramento. O lugar em que a igreja e os cristãos se incorporam em Cristo pela oração, pela Palavra e pelos sacramentos, é um lugar sagrado.
O lugar de celebração é muito mais do que um edifício, é a casa para a assembleia do povo de Deus. A Liturgia realça a centralidade do altar, figura de Cristo, sacerdote, altar e cordeiro do próprio sacrifício realizado de uma vez por todos.
altar é o fulcro da celebração litúrfica e evidencia a sua profundidade cristológica.
É determinante a ordenação do espaço sagrado em função do trinómio: altar – ambão – sede. À volta destes três elementos congrega-se a assembleia, comunidade de escuta da Palavra de Deus, comunidade orante e comunidade que vive dos sacramentos.
O altar cristão tem a sua origem específica na mesa da Última Ceia. É nessa mesa que Jesus coloca o Seu corpo e sangue nas espécies de pão e vinho, qual realização do sacrifício profético do cordeiro pascal. A mesa convivial é também sacrificial. É o próprio Deus que se oferece ao homem.
É no ambão que a Palavra é proclamada com solenidade, para que seja escutada, meditada e motivo de ação. 
O ambão e o altar convergem numa única realidade litúrgica da qual parte a ação salvífica. O sacerdote é o sinal sacramental de Cristo presente, por isso a cadeira está presente – preside na pessoa de Jesus Cristo.
Outros elementos

Plano Curricular do 2ºsemestre

O Plano Curricular de Estudos Pastorais para o 2º semestre é o seguinte:


  •  Introdução à Espiritualidade;
  •  Música I;
  •  Doutrina Social da Igreja;
  •  Princípios da Vida Moral; 
  • Princípios Básicos de Direito Canónico

sábado, 12 de janeiro de 2013

Informações IDEP

Informam-se todos os alunos do Instituto Diocesano de Estudos Pastorais que no próximo sábado, dia 19 de Janeiro, as aulas terão início às 9h30 da manhã e, em substituição da unidade curricular de Revelação e Fé, a aula será de Cultura Pastoral, com o P. Adelino.
No mesmo dia, a aula de Introdução à Sagrada Escritura será substituída pela de Liturgia.

A todos uma boa semana!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sacrossantum Concilium

s Across an Tum Conc Ilium

Concílio Vaticano II

Concilio Vaticano II

As etapas da caminhada bíblica do Vaticano I ao Vaticano II

As Etapas Da Caminhada Biblica Do Vat. I Ao Vat. II

História da Pastoral

Historia Da Pastoral

Dei Verbum: resumo

Resumo Dei Verbum

Introdução à Sagrada Escritura: resumo

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Introdução à Liturgia

Para a unidade curricular - Introdução à Liturgia é recomendada a leitura da Carta Pastoral da autoria do Exmo D. José Cordeiro, sob o título "Liturgia, a primeira escola de fé".